O propósito da unção: libertar as pessoas
Há uma unção que acompanha as cinco funções ministeriais. Sabemos que o Senhor Jesus tinha a unção para exercer todos os cinco ministérios, porque Ele possuía unção sem medida.
Em Lucas 4.18,19, lemos que Jesus fora ungido. O texto afirma que Ele fora ungido para pregar, mas também para curar. Em Atos 10.38 é dito: “Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele”. Nesse versículo, percebemos a menção da unção da cura.
Em Isaías 10.27, somos informados de que a unção quebra, destrói os jugos. Uma vez que Jesus fora ungido com o Espírito Santo e poder para curar, o texto de Isaías pode referir-se também ao jugo da enfermidade. De fato, as doenças são como um jugo sobre as pessoas, mantendo-as presas em grilhões.
Observe, em Lucas 4.18,19, o que Jesus disse: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois quem me ungiu para […] apregoar liberdade aos cativos”. Essa frase tem mais de um significado.
Algumas pessoas são escravas no sentido espiritual. Entretanto, se você já ficou doente, sabe que também é possível ser escravo no sentido físico, deixando dominar-se pelas enfermidades. Porém, graças a Deus, há uma libertação!
O ministério de Jesus
O ministério de Jesus não se limitava apenas à cura. Sabemos disso porque, de acordo com o texto em João 14.12, Ele falou: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai”. Assim, Seu ministério não era apenas curar, mas para cumprir o propósito deste livro, vamos enfatizar apenas esse: para fazer as obras de Jesus, as mesmas que Ele fazia, precisamos dos mesmos meios que Ele possuía. Temos de usar os mesmos métodos d’Ele. Assim, é de extrema importância que estudemos a Palavra de Deus e aprendamos algo sobre a operação do Espírito Santo.
Por quê? Porque não vamos curar pessoas com o poder que temos em nós mesmos ou pela nossa própria habilidade. Não somos capazes de realizar milagres, com base em nossos dons naturais. Mas graças a Deus, o Espírito Santo, por nosso intermédio, pode realizar maravilhas!
“E respondeu e me falou, dizendo: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel, dizendo: Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos” (Zacarias 4.6).
Geralmente, pensamos em poder, em conexão com o Espírito de Deus. Lemos em Atos 10.38: “Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele”. Nesse versículo, virtude [poder] e unção são palavras sinônimas.
Em Zacarias 4.6 (ARA), temos: “Não por força nem por poder”. Aqui, força e poder não se referem ao Espírito de Deus. Em uma nota de rodapé da minha Bíblia, a palavra força foi substituída pela expressão “não com exércitos”. Resumindo, esse versículo pode ser lido da
seguinte forma: “Não com exércitos, nem com poder”. Significa que a vitória será alcançada, não por meio de exércitos ou à força, mas pelo Espírito de Deus!
Outro texto do Antigo Testamento, concernente à unção do Espírito de Deus, diz: “O jugo será despedaçado por causa da unção” (Isaías 10.27b). O jugo da enfermidade, dos males, de qualquer escravidão será destruído por causa da unção!
Às vezes, dizemos: “É a unção que quebra todos os jugos!”. Neste livro, abordamos a unção da cura e como Deus quebra o jugo da enfermidade. Como já mencionei, para fazer justiça a um estudo inteligente sobre esse assunto, precisamos falar sobre o ministério de Jesus. Precisamos entender como a unção funciona. Por exemplo, o que a faz funcionar? Ela sempre tem êxito? O que pode impedi-la de atuar? Responderemos a todas essas perguntas neste livro, estudando detalhadamente o ministério do Senhor Jesus Cristo, pois Ele ministrou sob o poder da unção.
- Trecho do livro: A unção da Cura, páginas 6 e 7
- KENNETH E. HAGIN
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